segunda-feira, 15 de junho de 2020

#Series - Reality Z - 2020


E ai amigos blz ! neste fds eu estava fuçando na Netflix pra ver se achava algo de interessante, 
ai me deparei com essa série nacional de terror ! pensei comigo.... Uau, finalmente algo diferente, vou ver...

E realmente não me decepcionei, quem me conhece sabe como sou fã do genero, fã do mestre romero, do grande Savini...  acho que é o tipo de serie que muitos vão criticar pois não agrada muita gente além daqueles que ja torcem o nariz por ser nacional... mas recomento a todos os fãs de trash, zumbis e tosqueiras em geral ! muito legal mesmo e com uma produção e efeitos bem caprichados.

Reality Z, nova série de zumbis da Netflix, é baseada na minissérie britânica Dead Set, se passa dentro de um reality show de confinamento ( estilo um BBB ). Para a versão brasileira, a produção buscou alguém que entendesse algo sobre programas do tipo: Sabrina Sato, e ela até que mandou bem, fazendo uma personagem que na verdade é praticamente ela mesma rsrsrs

Tudo é muito simples, sem enrolação, como deve ser....Tudo começa exatamente
no dia de mais uma eliminação no programa, que tem um casting espelho dos BBBs e Fazendas 
da vida: tem um tiozão patético, Augusto (Leandro Daniel); um playboy mala, Marcos (Gabriela Canella); uma malhadora confiante, Verônica (Natália Rosa), além de um concorrente trans, Madonna (Wallie Ruy) e uma participante negra oriunda de uma classe mais popular, Cleide (Arlinda de Baio) além de um jovem gente boa, TK (João Pedro Zappa).

Tentando chegar ao local estão Leo (Ravel Andrade) e a mãe, Ana (Carla Ribas), que foi a criadora do 
Olimpo antes de Brandão, que acabam levando a reboque o deputado Alberto Levi (Emílio de Mello). Digno representante do que há de pior na política, ele logo dá um jeito de tomar conta da situação, manipulando, 
mentindo e, claro, colocando sua sobrevivência acima de qualquer outro.

Com boas doses de humor e abraçando seu lado trash, Reality Z não foge do drama e dos temas que afligem o Brasil de hoje. Egoísmo, corrupção, racismo, conflitos de classe, abuso de autoridade e violência contra a mulher e policial e até a questão dos milicianos cariocas são assuntos que estão todos lá, sobretudo nas cenas entre Teresa (Luellem de Castro) e o policial militar Robson (Pierre Baitelli). Ela, videomaker engajada, ele bruto e cheirando cocaína como se não existisse amanhã – o que no caso de um apocalipse é verdade quase certa –, acabam desenvolvendo um frágil respeito mútuo e até uma certa compreensão do outro traduzida com sutilidade quando
ele deixa de chamá-la de “Favela” e passa a usar seu nome.

Isso não quer dizer que o roteiro seja redondinho; pelo contrário. Como em toda produção de zumbis, a burrice dos personagens move tanto a trama quanto a vontade de viver – para que ficar dentro de um carro ou ficar a uma distância segura quando você pode sair e ser comido por uma horda de zumbis, não é mesmo?

Os efeitos técnicos são impressionantes e não deixam nada a dever a qualquer série gringa. Detalhes como vísceras, cérebros explodindo e feridas podres são perfeitos, e olha que eu adoro filmes de zumbis e não falaria isso a toa...

Reality Z começa a engrenar a partir do terceiro episódio e decola mesmo a partir do quinto. 
O final impactante tem uma reviravolta surpreendente, com um gancho amarradíssimo para a segunda temporada, que ainda não foi anunciada. Mas logo será ! tomara...

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