terça-feira, 1 de novembro de 2022

#Criticas - HELLRAISER (2022 )

 

E ai meus amigos tudo certo, então, assisti o novo Hellraiser e vou contar aqui para vocês o que eu achei...

Inicialmente já vou dizer que não se trata de um Remake do clássico e sim uma espécie de Rebot, um novo inicio , uma nova história.

Sobre o filme :

uma jovem deve enfrentar as forças sádicas e sobrenaturais por trás de uma enigmática caixa de quebra-cabeças responsável pelo desaparecimento de seu irmão. Ai já sabemos no que vai dar...

Riley (A'zion), uma jovem de 20 e poucos anos que acabou de sair da reabilitação e está lutando para deixar seus vícios para trás. Riley mora na casa do irmão Matt (Brandon Flynn, ), que é amoroso, mas autoritário, Volta para casa bêbada após participar de um furto na companhia do novo namorado, Trevor (Drew Starkey).
O produto do furto é uma caixa de quebra-cabeças elegantemente projetada, que Riley não demora para desbloquear.
A essência do filme original e do livro The Hellbound Heart, base da franquia, estão lá, e o

próprio Clive Barker está envolvido no projeto como produtor. 

Um filme bem produzido e dirigido, valorizado por efeitos práticos e CGI bem cuidados, e por uma trilha sonora marcante, que resgata trechos da trilha original. O diretor não tenta refazer o trabalho de Barker, mas presta homenagens que os fãs reconhecerão logo. A cena em que Serena Manaker chega à Sérvia para obter a Caixa de Lemarchand, por exemplo, é idêntica à de Julia no filme original, quando ela sai pela primeira vez para obter vítimas para o amante Frank.

O visual de Hell Priest/Pinhead continua marcante, assim como sua habilidade para controlar correntes com ganchos pontiagudos. O novo design, com direito a carne mutilada e tecido muscular saliente, não funciona para todos os cenobitas, e alguns parecem um pouco plastificados. Mas existem alguns genuinamente assustadores, e os monstros ainda ganham pontos pela decisão dos roteiristas de colocá-los no campo de batalha, aumentando o nível de perigo para os personagens.

Odessa A'zion faz um bom trabalho como a jovem atormentada que abre as portas para a

dimensão dos prazeres dolorosos por acidente, e mantém aberta na esperança de reverter uma tragédia. Goran Visnjic surge como Voight, um milionário demente que aparenta saber muito sobre os cenobitas. Voight aparece nos minutos iniciais, e volta a ganhar destaque no último ato, funcionando como um híbrido de Frank, do primeiro Hellraiser, e do Dr. Phillip Channard, de Hellraiser 2.

Os personagens restantes, incluindo o namorado de Matt, Colin  e a colega de quarto de Riley, Nora ganham pouca atenção do roteiro. No começo servem como alívio cômico. Na metade final, servem para auxiliar a heroína em sua busca por respostas, reagir com horror ao perceber que estão lidando com forças além da compreensão humana e, é claro, fornecer carne extra para os cenobitas mutilarem.

Como muitos sabem,  sou meio contrario a Remakes, Reboots ou coisas do tipo, sempre sou da opinião de o que é bom não se deve ser mexido, mas nesse caso, acho que funcionou até que bem essa nova cara, não tem o mesmo sangue que a versão anterior mas tem algumas ideias bem sacadas, a ideia do Pinhead versão feminina era a que eu realmente mais tinha o pé atras, porem ficou muito bem feita e a atuação e maquiagem da atriz Jamie Clayton ficaram sensacionais, não devendo nada a versão clássica do bom e velho Pinhead que ja conhecemos !

Enfim, é um bom filme, vale a pena assistir sim, e é muito melhor que algumas sequencias ridículas que a franquia teve durante os anos.